Lugar vazio...?
Não o físico, mas o que sinto? Ainda na descoberta de saber o que (me) falta...
Essa última aula serviu pra preencher esse "vazio", ainda de forma lenta, mas me fez pensar diferente...
Aula assistida pela Profª Marilda, onde eu sai da extrema preocupação para um quase alívio... De pensar que agora a roda comece a girar, e que tudo aconteça, e eu enxergue acontecer...
A turma ainda estava construindo os diários, e estamos a uma aula de finalizar a proposta sobre a Body Art, onde a pergunta Como eu me vejo? foi relacionada novamente aos desenhos e imagens que eles criaram.
Confesso que talvez, nesse momento, precisava ouvir uma afirmação de que eu era (sou) capaz de lidar com a docência, e desta vez essa afirmação veio com essa assistência e orientação da Profª Marilda, depois de conversarmos sobre a aula.
A preocupação de antes deu lugar a ansiedade de querer mais... Mas não pela falta de tempo, mas por querer construir outras ideias, aprendizados... outros caminhos...
O lugar já não está mais (tão) vazio....
E continuaremos a aprender... seguir e seguir... onde quer que vá... Boa foto... adoro BlackandWhite...
ResponderExcluirAbraço Ana
Ana, como é importante uma palavra de incentivo às vezes, não é mesmo? E, nesse sentido, as assistências - como um olhar 'estrangeiro' à nossa aula - podem nos ajudar muito. Teu relato me põe a pensar mais ainda no meu post anterior, sobre a "não existência da escola". Penso que o mais importante não é tanto preencher o vazio, dar conta dele (e assim dá-lo por assentado), como é talvez fazer desse vazio um espaço de potência. Produzir a partir do vazio. Às vezes o que falta não precisa ser necessariamente preenchido, mas nos movimenta a buscas incansáveis. Abraços,
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