Comecei a aula colocando em questão o que seria a Body Art. Montamos um mapa no quadro e a partir desse conceito, fomos montando esse mapeamento com outras palavras que fossem associadas a esse conceito. A primeira que surgiu, lógico, Arte no corpo. Depois surgiram outras como a tatuagem, piercing e até moda. No final conseguimos chegar a palavra Identidade. Falamos da questão de unidade, do que nos identifica e como usamos o corpo (nosso corpo) para nos expressar.
Depois dessa reflexão coletiva, contextualizei o que seria a Body Art, exemplificando com alguns artistas e imagens as obras desse movimento. Senti, que aos poucos, eles conseguiram entender e até se surpreender com muitos exemplos que conversamos. Depois dessa conversa, propus um trabalho em que o corpo seria nosso suporte. Como utilizarmos nosso corpo para criar arte?
A partir dai, conversei individualmente com eles, onde puderam expor algumas ideias, tirar dúvidas sobre como usar certos materiais e como manipular fotografias. Como a aula estava no final, muitos ficaram de trabalhar em casa, com as fotos, e na próxima aula interferirmos nessas imagens. Ainda ficou em falta alguns diários de alunos que ficaram de trazer pronto de casa e nada. Aguardo para a aula seguinte.
Penso muito em como usar todos esses temas que tenho no meu projeto para me auto avaliar. Como eu me vejo? Como será que os estudantes da turma 313 me vêem? Como posso eu, ser um instrumento para a educação? E como posso eu, sem ter qualquer pretenção irreal, ajudar a construir junto com eles sua aprendizagem? Nortear suas buscas por conhecimento? Como posso eu?
Por Olhos Atentos (1986), pelo artista Leonilson.
Ana, penso que como tu te vês pode ser mais relevante do que como eles te vem, não achas?
ResponderExcluirmarilda