quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ana Cláudia - 5ª Aula - Coronel Pilar.

Começo aqui com um pequeno trecho do texto para a reunião de hoje a tarde, Dos restos, uma fabulação, da Paola Zordan.

"O que era mesmo que estava fazendo ali? (...) Qual era mesmo o valor daquela disciplina? Por que defendia como um tipo de conhecimento tão importante quanto os outros? O que era mesmo que conhecia? Qual era a importância de tudo o que sabia? Por que todo mundo fazia tão pouco caso do que acontecia em sua aula?"

Acredito que minhas indagações pessoais tem mexido mais comigo do que o andamento das aula, pois tudo parece ocorrer conforme o planejado, claro que nunca de maneira totalmente uniforme, mas não posso dizer que lido com problemas dentro da sala.

Mas não me sinto satisfeita. Não sei nem se essa seria a palavra correta, mas me sinto estranha, desconfortável com algumas coisas que ainda não descobri bem o que são. Tenho achado superficial alguns momentos, e passa justamente pela minha avaliação pessoal estar ocorrendo isso. Será que sou eu que não me deixo entender? O que está faltando, afinal? Senti isso em relação a aula de hoje, acho pouco... mesmo não sabendo muito bem o que é pouco e o que falta.

Será que falta só pra mim?

3 comentários:

  1. Ana, tem uma frase do Maurice Blanchot que diz o seguinte: "a resposta é a desgraça da pergunta. A resposta, via de regra, silencia a pergunta, aquieta a indagação, resolve o problema. É a dúvida que nos move". Marilda

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    1. Bom dia Ana, me sinto exatamente igual a ti. Me questiono sobre minhas aulas, se estou dando conta daquilo que onrganizei, se elas estão sendo proveitosas e interessantes, e muito penso também em como estou lidando com isso. Me doo ao máximo, por isso que me frustro bastante.
      Isso que a Marilda comentou acima é uma grande verdade. Quando se conseguem algumas respostas já estamos com novas perguntas e isso não deve parar, se parar nos leva ao comodismo.
      Beijos e tenha um excelente domingo e bom início de semana, Rose.

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  2. "O látego terrível da inquietação, a intranquilidade perpétua, a trágica instabilidade espiritual".
    Não aprecio rótulos, não somos produtos, auto definição também não me agrada, porém, é importante nos vermos, como somos, o que pensamos, o que sentimos. Me sinto assim em todos os sentidos da vida.
    Rose.

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