Durante o percurso muitas dúvidas nos acompanham ao destino
Mas soma-se algumas
certezas, mesmo sendo forçoso concordá-las...
Nosso itinerário traçamos a lápis
Como algumas dessas notas de viagens repentinas
E ao inesperado se tenha coragem de acolher as estranhezas
do caminho
Talvez assim inventamos novas manobras para se deslocar no
infinito
E nos descobrimos ansiosos
Ensaiando rotas antigas de como ser e como agir
Mesmo sabendo que o acaso também nos deixa a experiência do sentir
E descobrir-se talvez seja como abalar o que já se tem percorrido...
Reconstruir com aquilo que já foi unindo com o que está
porvir
O bom é ir com prazer aos encontros inesperados
Pois quando viajamos vamos à busca de outros lugares e
culturas
Ao visitarmos mundos
que jamais imaginávamos encontrar
Com o tempo vamos enfrentando os desvios de caminho
Perde-se ou se Avança.
Encontramos locais que não estavam no trajeto escolhido
As viagens não acabam enquanto os viajantes querem viajar
Ou prolongam-se na Memória ou em narrativa...
Há um tempo para o aprendizado acontecer
e – quem sabe- mais um tempo ainda
para nos desvendar
Descobrir- nos como viajantes, atores dessa nau que se
movimenta pelos efeitos das manobras pelas quais vamos passando, sentindo...
Pois tenhamos além da docência,
Uma doce ciência, daquilo que nos faz vir a ser o tempo
todo: aprendizes!
Fiz este textinho, pensando nas minhas experiências do Estágio.
Luana.
Luana, quantas coisas coletadas e quantas outras abandonadas pelo caminho... Quantos caminhos descobertos no decorrer dessa jornada! Espero que tu continues conseguindo "acolher as estranhezas do caminho", que tu continues conseguindo se perder para encontrar-se em coisas que tu nem imaginavas. Gostei muito do texto.
ResponderExcluir