terça-feira, 19 de junho de 2012
História da London Eye - "Escrita não acadêmica"
POR FLORENCE
Esta foto, tirei em uma viagem que fiz a um tempo para a cidade de Londres na Ingraterra. A roda gigante da foto, lá tem outro nome, o de "LONDON EYE" que significa "olho de Londres".
Esta roda me marcou e me chamou muito a atenção na viagem, ela tem esse nome "olho de Londres", pois as pessoas que andam nela tem a visão de praticamente toda a cidade e eu vivi essa experiência de enxergar a cidade, como um todo, mesmo sendo ela um local com muita diversidade, pessoas de todo o mundo, com culturas e experiências diferentes, vivendo momentos diferentes em um mesmo local, assim é praticamente impossível tentar ver Londres como uma unidade, uma vista ... em fim uma coisa só.
Hoje faço o exercício de tentar andar na London Eye da minha própria vida. Como enxergar as minhas experiências, o meu próprio exercício de docência, de troca com o grupo do estágio, como observar todas essas vivências de fora? reavaliá-las, revisitá-las, resgatar algumas preciosidades deixadas para trás.
Nossa! que exercício difícil esse de tentarmos nos exergar de fora, de um lugar mais alto, ditanciado, de onde podemos enxergar todos os detalhes, todas as falas, as precipitações, as aprendizagens e as experiências, todas tão distintas, porém dentro de um só corpo em uma só pessoa.
Fazendo este exercício volto a pensar uma outra visualidade que já postei junto ao meu diário, que diz muito a respeito do enfrentamento entre tantas diversidades vivenciadas no processo de docência.
Seria música "Felicidade" de Macelo Jenci
Destacando o trecho da música
"Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz.
Sem tirar o ar, sem se mexer, sem desejar como antes sempre quis.
Você vai rir, sem perceber, felicidade é só questão de ser.
Quando chover, deixar molhar pra receber o sol quando voltar.
Lembrará os dias que você deixou passar sem ver a luz.
Se chorar, chorar é vão porque os dias vão pra nunca mais.
http://letras.mus.br/marcelo-jeneci/1524699/
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Flor, sem dúvida esse é um exercício muito difícil (eu diria até impossível) já que estamos muito envolvidos com nossa própria vida e, nesse sentido, essa 'visão de fora' sempre será uma visão, de um ponto de vista específico, mesmo sendo acerca de nós mesmos. Nessa tentativa, creio que acabamos percebendo que as coisas que pensamos que ficaram para trás continuam acontecendo de alguma forma no hoje, e que o presente é apenas um passado sempre por vir. Por isso uma tentativa de totalidade muitas vezes se torna até inválida. Creio que o que podemos fazer, é um pouco esse exercício que tu nos relata com relação ao estágio: o que quero selecionar de determinada experiência (passada, presente, ou até mesmo futura, no sentido de uma fabulação do que pode vir a ser) e com essas coisas constituir um 'todo', mais no sentido de uma cartografia, entendendo que ela sempre será provisória?
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