Diário Luana

No diário fiz um apanhado do que estamos trabalhando em sala de aula com algumas reflexões acerca da imagem do corpo.

Assim relatei um trecho do texto Cultura Visual, Mudança Educativa e Projetos de Trabalho da página 43, do Fernando Hernandez, faço algumas relações deste trecho com o meu Projeto de Ensino e Pesquisa e a perspectiva da Cultura Visual.

Quanto ao Projeto  de Ensino e Pesquisa no diário, cito o Debord com a frase “o que é bom aparece e o que aparece é bom”, pois  no dia da apresentação sobre publicidade os alunos fizeram algumas anotações sobre o que seria  espetáculo no seu cotidiano e que significados atribuímos ao corpo a partir disso.  Nessa aula também conversamos sobre a imagem da mulher na publicidade também relembramos  às performances de Vanessa Beecroft.

Com a proposta de desenharem um ao outro, em duplas, conversamos sobre como nos olhamos e como olhamos ao outro, o que a aparência diz da nossa identidade.

Citei um trecho de Maurice Merleau- Ponty, onde também venho lendo alguns dos seus escritos sobre o corpo.

É por meio do olhar que a aparência do outro é explorada: “não és eu, uma vez que me vês e eu não me vejo. O que me falta é esse eu que tu vês. E a ti, o que falta é tu que eu vejo. Tu tomas a minha imagem, minha aparência, eu tomo a tua” (MERLEAU-PONTY, 1991, p. 262).

E aproveitando essa relação de ver e ser visto pelo outro, faço algumas reflexões sobre como estou me vendo como docente em formação através do outro. Como estou me vendo  e revendo a cada momento, a cada vivência.

Será que estou conseguindo rever cada planejamento, cada aula,  cada avaliação, e o que isto vem mudando na minha prática em sala de aula?