segunda-feira, 28 de maio de 2012

Priscila Dia 28/05


Hoje tive uma segunda assistência por que eu não tive semestre passado, com isso a Professora Marilda me deu uma segunda chance. Havia me esquecido ou talvez anulado a minha memoria que tinha assistência hoje, mas acordei com uma vontade imensa de dar aula e muito animada achando que tudo daria certo é que possivelmente seria uma das minhas melhores aulas.

Cheguei ao colégio ao meio dia e quinze minutos para poder organizar tudo que precisava para aula como: Datashow, mesas e as fitas que utilizaria para desenvolver a proposta. Quando saio da aula me deparo com a Marilda na sala dos professores e realmente não me lembrava de que ela iria me assistir, peço mil desculpas com isso me senti a pessoa mais desorganizada.

Começou a aula a 13:15 da tarde, começo pedindo aos alunos os textos que foram feitos na aula passada sobre a fotografia que cada aluno tem postado em redes de relacionamento é que haviam escrever sobre suas características da identidade presente em cada imagem. Vários alunos não haviam feito os textos com isso liberei 10 min da aula para poderem fazer os textos e posteriormente simplificar em três palavras para escrever nas três fitas que cada aluno recebeu.

Com muita dificuldade e possivelmente de os alunos não entenderam a proposta, por que eu não consegui lhes explicar direito. Mais uma vez considero que não consegui chegar nem perto de uma professora de artes visuais, apesar de ter saído muito feliz pelos resultados que aula teve quando saímos da sala para entrelaçar as características que foram escritas nas fitas. E que o aluno Thales conseguiu refletir e exemplificara os alunos os objetivos que tinha sobre a proposta que era sobre as tramas que nossas características perante a identidade de cada um, podendo fechar em relação ao próximo. Ele falo quando ficou preso no emaranhado das fitas que nossa identidade e assim por que nós prendemos e não podemos transitar de uma para outra.

Apesar das diversos apontamentos sobre minha aula com a assistência, me sinto aos poucos mais confiante para estar dentro de uma sala de aula como a professora. São tantos erros e nenhum acerto, algumas vezes senti vontade de desistir.



Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!

Henry Ford



Posso fracassar mil vezes que aguentaria, mas quanto mais eu fracassar é meus alunos sofrem as consequências.

Um comentário:

  1. Priscila, sem dúvida fracasso e vitória na carreira docente não são completamente opostos, mas faces de uma mesma moeda. Às vezes, inclusive, eles podem ser claramente percebidos em uma mesma aula, em um mesmo período. Formar-se professor, não é só repensar nossas aulas, nossos projetos, nossos planos, os dispositivos que apresentamos aos nossos estudantes, mas repensarmos a nós mesmos, nossas posturas enquanto humanos que somos e só por isso erramos, achamos que acertamos, erramos novamente e assim por diante... É saber reconhecer quando nos julgamos vitoriosos, mas é sempre saber recuar quando nos percebemos "fracassados". Assim como tu estás tentando propor a tua turma pensar sobre suas construções identitárias, em como ela parece fluída nos dias de hoje, creio que também estás colocando-se a pensar na tua. Construir-se alguém, a partir disso, talvez seja mais da ordem de questionar-se sobre o que estamos sendo, do que fixar algum tipo de certeza sobre nós mesmos. Te desejo que faças desse "fracasso" algo positivo para ti mesma, que encontre nele forças para subvertê-lo. Abraços e boa sorte na continuação do trabalho.

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