quinta-feira, 31 de maio de 2012

Jean Oliver - Enconto 06 - 30/06

PROPOSTA...

Neste encontro busca-se a construção de figura/personagem,
partindo dos trabalhos e proposições anteriores, visando pensar nas possibilidades
de narrativas atingidas pelo desenho, bem como suas possibilidades interpretação.

 Em um novo dia, quarta-feira, primeiro e quarto período, iniciamos uma nova
avitidade. Mesmo com certa resistencia e indisposição - chuva - a atividade foi sendo
pensada e construída, os poucos alunos presentes foram relacionando os dados e materiais
solicitados. Os rascunhos foram aparecendo, dificuldades nesta representação também,
pois há muita preocupação com a estética, preocupação com o que os outros vão pensar.
Mas apesar dos gritos essecivos, foi possivel iniciar...

terça-feira, 29 de maio de 2012

11ª aula na Escola Coronel Pilar (Rose).


Nesta aula fomos para a sala de informática para vermos o vídeo ‘A história das coisas’, porém, embora tivesse 2 pessoas por computador carregando o vídeo, ficou pesado, e acabou que não conseguiram assisti-lo.
Alguns alunos já o conheciam, mas a maioria não.
Eles disseram que iriam assistir durante a semana, mas na dúvida, vou acabar mostrando o vídeo na próxima segunda, já que a sala de vídeo esta reformada, e já pode ser utilizada novamente.
Mesmo assim, já falei um pouco sobre o vídeo e disse que a gente iria fazer vídeos a partir de palavras ditas neste vídeo, palavras estas que nos identificamos, e que fazem sentido para o nosso cotidiano.

Luana- Sexta aula- Escola Maria Rocha

Olá
Hoje retomamos alguns pontos que tínhamos visto nas pesquisas sobre publicidade na aula passada, o que lembravam, o que discutimos e o que esta proposta tem a ver com os objetivos do projeto, retomei novamente algumas falas sobre o que estamos trabalhando, “a imagem do corpo (aparência)”, como e  por que nas aulas de artes (é sempre bom relembrar).
Aproveitei esse espaço de memória e já falei da diferença entre publicidade e propaganda, que a professora Marilda me indicou e era algo muito importante que eu não tinha especificado.
Como parte desse segundo plano de aula, há parte prática de envolver a imagem do colega por meio do desenho num cartaz publicitário. Como vejo meu colega?  O que podemos relatar quando olhamos o outro e quando identificamos parte da sua aparência que o diferencia? 
Formaram-se duplas para se desenhar. Pensamos o desenho como apenas mais um “olhar” para a imagem do outro, uma experiência entre ver e ser Visto.  

Desenho do Josias que desenhou Lurian.


Desenho da Lilian que desenhou Joice.


"Uma dada pessoa, no seu ângulo de visão, pode mediar,  com o seu olhar, aquilo que em mim não pode ser visto por mim. Portanto, a construção da consciência de si é fruto do  modo como compartilhamos nosso olhar com o olhar do outro. Essa dimensão alteritária vivida pelo sujeito no âmbito das interações sociais serve como um espelho daquilo que em mim se esconde, e que só se revela a mim na relação com o outro. Nessa perspectiva o outro ocupa o lugar da revelação daquilo que desconheço em mim."

Este trecho é da página 395 do livro Identidades Recortes multi e Interdisciplinares.



segunda-feira, 28 de maio de 2012

Priscila Dia 28/05


Hoje tive uma segunda assistência por que eu não tive semestre passado, com isso a Professora Marilda me deu uma segunda chance. Havia me esquecido ou talvez anulado a minha memoria que tinha assistência hoje, mas acordei com uma vontade imensa de dar aula e muito animada achando que tudo daria certo é que possivelmente seria uma das minhas melhores aulas.

Cheguei ao colégio ao meio dia e quinze minutos para poder organizar tudo que precisava para aula como: Datashow, mesas e as fitas que utilizaria para desenvolver a proposta. Quando saio da aula me deparo com a Marilda na sala dos professores e realmente não me lembrava de que ela iria me assistir, peço mil desculpas com isso me senti a pessoa mais desorganizada.

Começou a aula a 13:15 da tarde, começo pedindo aos alunos os textos que foram feitos na aula passada sobre a fotografia que cada aluno tem postado em redes de relacionamento é que haviam escrever sobre suas características da identidade presente em cada imagem. Vários alunos não haviam feito os textos com isso liberei 10 min da aula para poderem fazer os textos e posteriormente simplificar em três palavras para escrever nas três fitas que cada aluno recebeu.

Com muita dificuldade e possivelmente de os alunos não entenderam a proposta, por que eu não consegui lhes explicar direito. Mais uma vez considero que não consegui chegar nem perto de uma professora de artes visuais, apesar de ter saído muito feliz pelos resultados que aula teve quando saímos da sala para entrelaçar as características que foram escritas nas fitas. E que o aluno Thales conseguiu refletir e exemplificara os alunos os objetivos que tinha sobre a proposta que era sobre as tramas que nossas características perante a identidade de cada um, podendo fechar em relação ao próximo. Ele falo quando ficou preso no emaranhado das fitas que nossa identidade e assim por que nós prendemos e não podemos transitar de uma para outra.

Apesar das diversos apontamentos sobre minha aula com a assistência, me sinto aos poucos mais confiante para estar dentro de uma sala de aula como a professora. São tantos erros e nenhum acerto, algumas vezes senti vontade de desistir.



Há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!

Henry Ford



Posso fracassar mil vezes que aguentaria, mas quanto mais eu fracassar é meus alunos sofrem as consequências.

sábado, 26 de maio de 2012

Ana Cláudia -


Como não tive aula na última semana, dia 17 de maio, devido ao feriado e nesta semana, dia 24 de maio, devido atividades na escola, resolvi postar uma página do meu diário pedagógico, assim conseguindo resumir e englobar meus pensamentos e vivências das últimas aulas na escola e na ufsm.

Poema de Álvares de Azevedo - Se eu morresse amanhã.

Bom Domingo pra todos.

Mauricio - 9º aula - T:82 - Érico Veríssimo (25/05/2012)

Pois bem, um dia de surpresas, problematizações a partir de Video do Svankmajer - Flora (1989).
Turma quase pela metade, horário reduzido, mas não menos produtivo.
Vanuze me assiste, nesta e nas próximas aulas, e a turma foi bem tranquila quanto a isto, quase não houveram perguntas. Nos dirigimos a sala de artes, o que sempre é bem vindo pela turma, pois assim podem sair um pouco da sala de aula.
Há uma certa acomodação dos educandos, em quererem que eu diga o que é para ser respondido, a pergunta "o que a animação apresenta e que podemos fazer relação com os dias de hoje?", "Sôr, o que eu faço? o artista mostra a mãe natureza neh?", "Independente do que eu acho, O que você acha? escreva sobre isso, relacione isto, com o seu dia-a-dia, o que sabe e vê nas notícias, no seu bairro, na sua rua em que mora.". Creio que a maioria me perguntou sobre o que se tratava o video, e quando não perguntavam, lia a respostas e eram generalizadas, "o video é único, é legal, eu gostei", mas a oconversar novamente com os grupos, já voltam a escrever e a argumentar melhor suas respostas e pensares.
A turma é participativa, questionam, perguntam, creio que mostram o interesse deles com a aula. Assim os Storyboards võ se construindo, assim como os objetivos dos planos de aula.
Logo mais entrega de notas... conselho de classe e universidade entrando em greve... =x , prefiro nem pensar, ver o que vai acontecer. Abraço a todos e bom final de semana.

abaixo a animação "Flora" do Jan Svankmajer.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Encontro dia 23/05 - Luise

No encontro de hoje levei algumas imagens (previstas no plano) para relacionarmos com o trabalho desenvolvido pela turma. Eram imagens que remetiam a arte e o design, hibridações possíveis da arte com outros campos de conhecimento, assim como linguagens, técnicas, materiais...
Já havíamos dialogado um pouco sobre isso nas primeiras aulas com imagens da arte contemporânea (mostrei novamente uma das imagens - pintura de Nuno Ramos - havia chamado a atenção dos estudantes pelo trabalho ter sido realizado com materiais que não eram tintas, pincéis...), mas as imagens mais exploradas foram as que remetiam ao design e a arte.
Procurei fazer um diálogo com a turma, que conseguissem perceber que também se utilizaram de linguagens e técnicas mistas para realizar seus trabalhos (imagens de revistas, xerox, estampa, intervenção com a tinta, suporte). Eles não falam muito nessas horas, e hoje também estavam mais conversadores, tive que pedir a atenção deles diversas vezes, mas era um grupo seleto. Alguns estudantes sempre trazem contribuições, demonstram-se interessados, e aqueles que não comentam muito, percebo que prestam atenção e parecem compreender o que estamos discutindo. (compreender no sentido de começarem a se aproximar dos temas)
Depois que falamos da possibilidade do campo da arte e do design se cruzarem, perguntei que outros campos de conhecimento a arte poderia se utilizar. Eles foram falando: sociologia, história, filosofia, geografia...Também comentamos sobre quais temas ou assuntos, a arte pode tratar...perguntei sobre o que eles achavam que poderia estar presente na arte ou até mesmo que eles gostariam que estivesse presente. Comentaram sobre temas que envolvam sociedade, violência, bullyig, preconceito...mas que também pudesse falar de amor (uma menina comentou isso dizendo: "não acho que a arte tenha que falar apenas de coisas tristes, ou de problemas"). Foi uma conversa breve, porém esse diálogo vai nortear os próximos trabalhos.
A questão da ausência dos estudantes nesse dias de aula, ainda me inquieta. Será mesmo que é por que os períodos são reduzidos? Ou por que os encontros, a proposta, não tem sido tão interessantes assim? (se bem que de proposta mesmo, só conseguimos desenvolver uma até agora). A professora Ana Cristina ficou de levar esse problema na reunião dos professores, para pensarem a respeito. (por que isso não acontece apenas na minha aula e sim, na quarta-feira como um todo)
Por enquanto é isso pessoal. Na semana que vem tenho um texto para trabalharmos e então começarmos a encaminhar a próxima proposta, que envolverá a linguagem da fotografia. No plano estava previsto que fariam isto durante a semana, em casa, no bairro, no meio onde moram. Mas hoje voltei da aula pensando em fazer junto com eles e propor um horário fora da aula para sairmos às ruas e realizarmos esse trabalhos juntos (até porque nem todos possuem câmera fotográfica). Tenho sentido falta de movimentá-los e de movimentar-me também. Não aguento muito tempo ficar presa a sala de aula. Me lembro que esse ano a prof. Ana Cristina comentou, brincando,  para pensar em algo que não fosse tão turbulento como no ano passado, que trabalhei com intervenções (entendo que causa bastante agito e a gente se desdobra em 10). Disse a ela: Não se preocupe, tenho outras propostas este ano.
Mas gente, eu não me aguento, gosto de movimento, penso que movimentar a turma também é enriquecedor, deslocar-se do lugar que estão, experimentar olhar para as coisas ao se redor experimentando elas e não apenas com um olhar viciado que estamos acostumados. Por mais trabalho que dê. Em fim, mas foi apenas uma ideia que me surgiu, ainda em amadurecimento. É preciso analisar algumas coisas ainda.
É isso então!
Partindo para novas proposições, porém tentando sempre uma continuidade com o que viemos fazendo.
Abraços!


terça-feira, 22 de maio de 2012

Encontro dia 16/05 - Luise

Este foi o encontro da semana passada. Concluímos as aplicações das estampas, porém apenas com alguns estudantes que se faziam presentes e que trouxeram os trabalhos. Tenho me preocupado com a ausência dos estudantes, como comentei numa das últimas postagens. Sei que isso tem relação com o dia de períodos reduzidos, os próprios estudantes falaram isso e a professora Ana Cristina. Neste último encontro, comentei sobre o assunto com a turma, falei que temos apenas um encontro semanal e que se as faltas continuarem como estão, não concluirão as propostas e também não terei como avaliá-los. E querendo ou não a avaliação faz parte do nosso processo. 
Comentei novamente (muito breve) sobre o projeto (PIBID) e que a participação deles é muito importante para que este aconteça com qualidade. Alguns disseram: "bem que poderia ter mais períodos de arte, tipo uns 3, né!?" Outro: "Ai profe, por que a senhora não pede pra trocar?"...Eu disse-lhes que há tempos venho tentando a troca, porém ficou difícil, mas que "brigarei" por isso no próximo semestre.
Interessante terem dito isso, pois eu percebo que eles compreendem a dificuldade de realizarmos nosso trabalho com um tempo curto desses. Eles já fizeram alguns comentários em outros momentos. E por falar nisso, acreditem, tive que ir atrás da pessoa responsável por tocar o sinal na escola, para fazê-lo. Já estavam se passando quase 10 minutos do horário da aula..."Ah não!!!" pensei comigo - se não tiver ninguém, eu mesma dou o sinal...rsrs...e saímos eu e o Rafael pelo corredor...Mas encontrei a pessoa destinada (já com seu destino marcado por mim...rsrsrs - brincadeirinha - ) e ela foi correndo e ainda comentou: "Ah sim, hoje com os períodos reduzidos, não dá pra passar né!"... É NÉ!! (pensei eu)...
Bom, depois que eles terminaram as aplicações das estampas, iniciei o diálogo sobre o trabalho, mas em seguida a aula terminou.
O que pude perceber nessa proposta, é que por alguns momentos, em função de se trocarem as imagens por que não tinham gostado de resultado primeiro, etc...,(já comentado por mim nas reuniões) logicamente implicou no processo e no resultado, visto que a imagem deveria fazer sentido, estavam contando algo sobre eles. Mas isso também se deu ao fato de que eu não consegui estar totalmente presente com eles, quando isso aconteceu em sala de aula (estava com outro grupo no pátio, estampando), não puder intervir. Mas essa situação já expliquei em nossos encontros do PIBID, apenas para recordar aqui. 
A questão sobre narrativas, que estavam contando um pouquinho deles através das imagens, creio que tenha ficado claro pra eles (no sentido de estarem se aproximando do tema) mas não se conscientizaram na hora em que trocaram as imagens...
No próximo encontro, retomo o diálogo que iniciamos nesta aula, sobre o trabalho e dou por encerrada (esta etapa, é claro) pois o que vem depois está interligada com esse processo. 
....e devagar e sempre.... vamos "indio" como já dizia o ilustríssimo senhor Casanova...hehe...











Registros fotográficos da produção de estampas - turma 103 - Luise

Colegas!
Estas são algumas fotos que foram tiradas durante o trabalho sobre narrativas, feitas pelos estudantes. Estava devendo esse registro, mas como utilizo uma câmera emprestada, apenas essa semana consegui postar. Aqui está um pouquinho do processo da turma, enquanto interviam nas estampas. Devagar, mas estamos indo hehe...











Luana- quinta aula - Escola Maria Rocha.

Olá.
Na terça-feira passada não tivemos aula.  Então ainda está em andamento meu segundo plano de aula.  
Ainda na outra terça eu sugeri uma pesquisa sobre publicidade, onde trouxessem também impressa as propagandas onde estas envolvessem o corpo. Então primeiramente em conjunto todos falaram das suas pesquisas e do que entenderam sobre.
Esclareci sobre  Indústria Cultural segundo Adorno, pois em algumas pesquisas trouxeram esse termo.
mas o que mais nos provocou nessa aula foi sobre um “certo olhar masculino”, enfim,  de que mulheres estamos falando? (os meninos se pronunciaram bastante) senti o envolvimento deles defendendo certos posicionamentos.
Como estamos construindo nosso olhar sobre a imagem da mulher? Por que só ela nas propagandas de limpeza? Por que a aparência feminina está tão demarcada pela sensualidade? E como construímos significados femininos através dessas propagandas?
Brevemente retomei o que tínhamos visto sobre Vanessa Beecroft e os questionamentos que tinham elaborado a partir do trabalho dela. Assim relembramos alguns pontos de como se posicionavam as mulheres nas performances de Vanessa Beecroft.
Fiquei impressionada de como os meninos participaram nessa aula...  Acabei me envolvendo  pelos seus posicionamentos e  saí um pouco dos objetivos previstos no plano de aula, o foco não era tratar das questões de gênero. Sei lá se isso é certo ou errado, mas enfim, foi uma outra experiência.
Luana.

8ª 9ª e 10ª aula, Coronel Pilar (Rose).

Estas três últimas aulas foram dedicadas à confecção do objeto arte feitas a partir de materiais recicláveis. Os alunos e eu levamos materiais como caixas, papelão, embalagens de cosméticos entre outros. Saiu muita coisa interessante, e a grande parte foi com as caixas de papelão.
O que muito  me chamou atenção foi o modo como praticamente todos participaram. Todos executaram seus trabalhos. E quando um grupo ia acabando, logo ia indo ajudar o outro grupo. Senti um clima de coletivismo bem forte.
Tenho percebido que as últimas aulas têm sido muito agradáveis e interessantes para a turma, o que me deixa bem feliz. Sinto que consigo unir aquilo que deve ser unido e igualmente desejado pelos alunos.
Abaixo postarei fotos dos trabalhos:


Caixa porta objetos (esta eu ganhei de presente).
Maquete da cidade.

Porta agulhas.




Piano.


Televisão.
Super herói.
Caixinha.
Caixinha.


Candelabro de plástico e ou porta flor.









segunda-feira, 21 de maio de 2012

Florence - 9º e 10º Aula no Coronel Pilar

Perguntas de avaliação
Como é possível continuarmos investigando nossos espaços cotidianos? será possível aprofundarmos nossa experiência com estes espaços?...

Conversando sobre o andamento da aulas, eu e a turma observamos que não havíamos explorado suficientemente estes nossos espaços. Na aula passada falamos deles, mas como experiencia-los de outra forma???
Apesar de estar fora do plano de aula propus aos alunos que criassem uma intervenção que falassem de seu cotidiano em algum espaço que escolhessem e que lhes fosse cotidiano também.
Como eles poderiam intervir de forma que  os outros que dividem esses espaços atentassem para a existência de diferentes cotidianos, inclusive o próprio cotidiano.
Muitos projetos com idéias surgiram...e as dúvidas também sempre presentes na mediação com os grupos!

Falar do cotidiano em um espaço cotidiano para pensar o cotidiano?????

Florence - 8º Aula no Coronel Pilar

Andei um pouco sumida do blog, mas prefiro postar aqui nos momentos em que realmente tenho vontade.    Desta forma meus relatos não me parecem como uma obrigação, já que na maioria das vezes que visito este nosso espaço gosto muito mais de ler (ouvir), do que postar nele (falar).

Pergunta de avaliação :
Como foi a proposição da Obra escolhida na sala de aula?
Como os alunos contribuiram para a aula?

Nesta aula os alunos contribuiram muito para investigarmos nossos espaços cotidianos, principalmente por trazerem os materiais que eles mesmos haviam proposto na aula anterior... a caixa com objetos, as fotos em lugares marcantes, os relatos deles com seus objetos, todos estavam lá! inclusive um caixa vazia foi posta na classe em que sempre dispomos todos os objetos juntos para comentarmos e analizarmos um a um.
De que espaço uma caixa vazia pode falar? de um espaço vazio?
Cada um pode imaginar o seu espaço a partir daquela caixa vazia?
Como podemos tornar significativo para nós um espaço que seja vazio?
Mas porque um espaço vazio não pode ser significatico para nós?

Muitas perguntas permearam nossa aula. Após nossa discussão sobre a caixa vazia e os outras contribuições trazidas pelos colegas, mostrei a foto da Obra O ar mais próximo, onde encontramos outro espaço vazio, porém com cordas penduradas pelo artista, que mais pareciam desenhos em uma folha em branco.
Falamos também sobre o fragmento que eu havia entregue, sobre a obra de arte que muito mais para ser olhada é para ser pensada.


                                          O Ar mais próximo. Waltercio Caldas

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Nairaci – Érico Veríssimo – Turma 101
Aulas 6ª – 7ª – 8ª e 9ª

Fiquei algum tempo sem postar porque estava e continuo com problemas no meu relacionamento com os alunos. Não tinha muito que dizer, muito menos a contribuir com os colegas. Seria uma postagem repleta de lamentações e chororôs sucessivos.
Pensava nas perguntas avaliativas dos meus planos de aula e não conseguia responder positivamente a nenhuma delas. Não tinha vontade de partilhar com os colegas o fracasso, a frustração nem os dilemas.
No dia 10 de maio, quinta-feira, o Cristian foi assistir “minha aula”. Foi muito bom saber do olhar dele, apontou vários pontos positivos que eu não havia me dado conta por estar mergulhada numa proposta e em respostas que eu julgava não estar alcançando os resultados que esperava.
Conversamos bastante sobre a aula, sobre algumas atitudes dos alunos e minhas também que dão indícios de que minha proposta talvez esteja dando alguns resultados pretendidos.
Tenho conversado com colegas sobre soluções para melhorar nosso relacionamento em sala de aula e deixar os alunos mais satisfeitos, com aulas mais dinâmicas e interessantes sem fugir do tema do meu projeto Todos me sugeriram fazer trabalhos práticos nas próximas aulas. Penso que com as sugestões dos colegas, mais as dicas do Cris, as coisas comessem a melhorar.
 Se alguém quiser colaborar com ideias, agradeço.
Ah! Que essas ideias envolvam materiais que eu encontre na Brilhante! Ok?

domingo, 13 de maio de 2012

Mauricio - 8º aula - T:82 - Érico Veríssimo (11/05/2012)

Nesta os educandos finalizaram o storyboard e partimos para o 4º plano de aula.
Assim assistimos a animação Neighbours de Norman McLaren (1952), e que realizamos a problematização com 2 questões.
O que a flor representa e que objeto de desejo é este? e Quais as suas(nossas) fronteiras? no dia-a-dia?

Algo de peculiar acorreu, mesmo não tendo ido tempo para nos aprofundarmos nestas questões,  as respostas foram para além da representação, questões de ambições, restrições, barreiras e direitos e deveres individuais, com o eu e o coletivo. Penso que este ano consigamos realizar e apresentar na escola uma animação realizada pela turma.

ps: marilda também me assistiu nesta aula e foi tranquilo. Semana que vem terá feriadão, então próxma aula será só dia 25/05, e estou empolgado pelo fato de ter alguém que irá me assistir em todas aulas, acho que será uma boa experiência para todos nós.

Fica Dica da Gliciane... caso alguém não tenha visto aqui está http://www.escritosperdidos.com/2011/09/texto-ritos-corporais-entre-os-nacirema.html

e aqui uma Mesa Redonda sobre museologia. Grátis na SUCV, nesta quarta dia 16 as 18h.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Anderson - Cilon


Anderson Rodrigues
Aulas no Cilon

Chegando ao final do trimestre, a questão agora é fechar o caderno de notas.
O fato é que tenho bastante material dos alunos para avaliar, embora a turma seja considera a mais agitada, não posso reclamar da produção, que sempre foi grande.
Já representamos, problematizamos o que nos representa
Já desenvolvemos a idéia do que nos torna diferentes ou iguais, usando a elaboração de Perfis.
Criamos a imagem do que eles acreditam ser a figura do aluno
Trabalhamos a questão da intervenção, inserindo a figura desse aluno na escola.

E nessa ultima aula tento inserir a proposta de trabalhar em grupos de pesquisa para responder uma questão que levanto: “O que os artistas modernos representam?”, para isso proponho que eles partam de três pontos importantes para uma pesquisa, o levante de informações que será tema da próxima aula, a analise desse material, e a conclusão que chegaram, onde peso que exponham essa conclusão em um trabalho plástico.

Mas um trimestre só eu considero muito pouco, só pude trabalhar alguns pontos do meu projeto, três planos de aula e meio. Realmente espero continuar com a mesma turma mais um trimestre para dar seqüência aos trabalhos. Embora não tenha gostado dos últimos acontecimentos na direção do colégio, mudaram a minha aula de sexta dos primeiros períodos para quinta nos últimos, e ainda reduziram o horário dos períodos sem me avisar, quase perco a aula.
Mas um professor acaba sempre tendo de aprender a lidar com as adversidades.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

314 - Pilar

Aula de número 9: Avaliação parcial.
Proposta de pesquisa na sala de informática foi aceita e elaborada por cerca de 70% da turma.
Muitas questões e negociações em alguns momentos e tensões em outros (estes, ponho na conta do contexto). 
A imparcialidade, por vezes, não é possível (mesmo que implicitamente), pois quando se está entre a instituição e o sujeito, como mediador de uma questão outra, tendemos para o que se refere mais à questão, que é outra, está além dos muros escolares e do próprio sujeito em seu individualismo (mas não em sua individualidade).
A avaliação completa, de fato, ficará para a próxima aula. Expectativas imensas...espero poder controlá-las.

E para relacionar nossas discussões desta semana de maneira propositiva, deixo linkado um texto das antigas: Ritos corporais entre os nacirema - Horace Miner

Bom findi!

.Gli.

Luise - turma 103 Érico Veríssimo (encontro de 09/05)

Nesta semana procurei encerrar a proposta de estampas, com os estudantes. E combinamos de todos trazerem no próximo encontro, as estampas em seus suportes. Falei que seria um compromisso com o trabalho deles e nossa avaliação (infelizmente temos que estar sempre falando sobre a avaliação como forma de ressaltar que façam o combinado, percebo isso em todas as turmas que já trabalhei) Mas também falei do projeto que estão participando, da importância de se comprometerem, de registramos nossos processos, em fim...Porém, nem todos estavam presentes neste encontro para concluirmos a proposta.
Isso é outra coisa que vem me chamando a atenção nessas aulas de período reduzido. Além do curto tempo de aula, comecei a me dar conta da ausência de muitos estudantes nesse dia. Minha turma são em média 24 alunos, mas agora que as aulas são na quarta-feira, tenho trabalhado apenas com a metade da turma, praticamente. Nesta última aula, por exemplo, estavam presentes apenas 14 e uma aluna nova. Aliás, enquanto toda quarta faltam metade da turma, ao mesmo tempo sempre aparece um sujeito novo. (Vá entender...)
Bom, perguntei pra Ana Cristina sobre isso, então ela me comentou que nas quartas-feiras, por ser período reduzido, os alunos costumam se ausentar com frequência. O mesmo ocorre nas sextas-ferias, por ser final de semana...
Certamente essa questão pode acarretar algumas dificuldades: trabalhos que se estendem por mais tempo, discussões "perdidas" (pela ausência nas aulas) vivências e experiências reduzidas...



Ana Cláudia - 9ª aula - Coronel Pilar


Olhar atento...
Assim me apropriei, manipulei e criei novos significados para a imagem criada por um dos meus alunos em aula...

Hoje foi assim, a aula onde pude conversar individualmente com todos eles, perguntar sobre os diários, como esta o andamento das propostas e (assunto chato) sobre as notas...
Antes dessa conversa, comecei com uma proposta geral para a turma, para que a aula fosse acontecendo enquanto eu fazia as assistências individuais. Novamente formei o esquema no quadro sobre a aula passada, como eu me vejo e pulando para o começo do plano 3, agora O que eu vejo?
Pedi que todos construissem um esquema que demonstrasse os caminhos que costumam percorrer e o que de arte existe nesses caminhos. Arte de rua? Graffiti? Pichações?
A maioria me entregou um esquema com desenhos e palavras... e outros ainda ficaram de levar semana que vem...
Acredito que a conversa que tive com cada um deles foi bastante necessária, ainda mais agora que vamos partir para outro assunto a partir do que já trabalhamos com a Body Art.
Vejo eles diferente, reconheço-os mais....

terça-feira, 8 de maio de 2012

8ª aula na Escola coronel Pilar (Rose).


Esta aula foi muito boa, extremamente produtiva. Neste encontro a turma ia desenvolver em grupo um trabalho a partir de materiais recicláveis, muitos esqueceram de trazer, mas eu imaginava que isso pudesse ocorrer e me precavi, levei várias caixas de papelão de tamanhos variados.
A aula fluiu maravilhosamente bem, apenas 3 meninas ficaram conversando, no mais, todos estavam envolvidos e animados, até pediram se não poderiam continuar os trabalhos na aula seguinte que era de português, mas não teve como pois uma estagiária tinha vindo de outra cidade só para assistir a aula.
Fiquei impressionada e feliz com o que vi. Foram os 45 minutos mais bem aproveitados desde que as aulas começaram.
Sai da aula refletindo sobre o que havia presenciado, e constatei que não adianta, não há como querer ficar quase só com teoria, textos, leituras e escritas, são aulas de artes, não de outra disciplina. Percebi também o quanto é importante para eles o ato do fazer artístico, meter a mão na massa, desenvolver trabalhos práticos.
Sem contar que imagem, teoria e o fazer artísticos estão interligados.
Enfim, foi uma ótima aula e deu muito certo.