Bom, no dia 15/6 as coisas não deram muito certas, estava combinado com o pessoal da escola que passaria o filme "Escritores da Liberadade" mas quando cheguei na escola não havia o adaptador da tomada, ficamos procurando , eu e o Seu Gil* (amigo da escola que faz tudo por lá) uma solução, depois de resolvido isso a tv não reconhecia o pendrive...fiquei chateada, pois já havia combinado com antecedência e não deu certo.Então partiria para a sequência dos planos, mas a Prof.Titular pediu que devido a festa junina da escola os alunos confeccionassem as saias de jornal para a apresentação na escola e na praça Saldanha Marinho. Acabei cedendo pois era algo importante para eles naquele momento... Ha, esqueci de dizer, a diretora da escola quer que a Prof Titular fique sempre comigo em sala de aula.
Demosntrei a obra de Pablo Picasso , Guernica e seu contexto histórico e também a obra de JR no morro Santa ProvidÊncia (série Mulheres Heroínas), comentei sobre nossos conflitos entre os traficantes nas favelas e a polícia.
Após distribui papéis coloridos e pedi que desenhassem sobre um dos motivos discutidos.
Fiquei impressiona quando uma aluna a "Vavá" me chamou na sua classe (ela quis fazer o trabalho sozinha) e disse assim: "Sabe Professora, nessa semana a polícia invadiu minha casa, estavam atrás do meu irmão. A brigadiana me chingou e eu revidei, então ela bateu no meu rosto.Levaram meu irmão por causa das drogas". Ela disse que não confiava na polícia... infelizmente é difícil ouvir isso de uma menina de 14 anos e saber que em partes ela tem razão. Polícia batendo numa menor de idade?
Por um lado fiquei feliz por ela confiar em mim e contar, pois essa aluna havia ido embora e voltou a pouco para a Escola. A realidade dos alunos muitas vezes são difíceis, me senti impotente com essa situação.
Suyan, estávamos sentindo falta da tua presença por aqui. Que bom que voltaste!
ResponderExcluirabraço
marilda